quiche de bacalhau, sopa de ervilha, pão e bolo de banana com goiabada cremosa
Os preparativos para a festa começaram no dia anterior...
Reúno todos os ingredientes para preparar o bolo de banana de sempre; raspas de laranja e um punhado de castanhas do Pará e nozes pecã quebradas com um socador vão dar um sabor diferente à massa, e acho que combinará muito bem com uma goiabada cremosa, com um toque de erva doce. Coloco o bolo para assar, limpo tudo e corto em cubinhos um lindo quadrado de goiabada cascão; um pouquinho de água quente, raspas e suco de uma laranja, tudo para dentro de uma panelinha com tampa, e deixo-a sobre uma chapa dissipadora de calor, com fogo médio, para não correr o risco de queimá-la. Para dar um toque a mais, adiciono uma micro pitada de sementes de erva doce. De tanto em tanto dou uma mexida, amassando os pedacinhos de goiabada com a colher de pau. Esse acompanhamento é perfeito para um bolinho caseiro, e simplesmente não tem erro; quando quero que a goiabada fique mais firme, deixo-a mais tempo no fogo; para uma textura mais fluida, acrescento mais suco de laranja ou água; quando quero algo pedaçudo, não desfaço todos os pedaços enquanto mexo. Quando a textura chega ao ponto que queria, daquele jeito perfeito paga comer de colher, nem dura nem mole, passo a goiabada para um pote de vidro com tampa e deixo-o fora da geladeira, já que será comido no dia seguinte. Se o dia estivesse muito quente, teria colocado o pote na geladeira.
À noite, começo a fazer o pão. Pensando em um pão sem sova, lembro-me de um lindo, com a casca dura e o miolo denso, que preparei há algum tempo, mas acabo optando por este, muito bem feito e descrito pela Ana, porque acho que o resultado fica ainda melhor. Duplico a receita, trocando a farinha branca pela integral, misturo os ingredientes, deixo a massa descansar por três horas, coberta com um pano, depois coloco- a na geladeira e vou dormir.
No dia seguinte...
Chego correndo e tiro a massa do pão geladeira. Pego uma assadeira e disponho sobre ela dois panos de prato, e polvilho-os com bastante farinha
de centeio e de trigo. Deito metade da massa sobre cada pano, um por
vez, cobrindo-o com mais farinha e dobrando as laterais do pano para
deixá-lo no formato desejado. Para que o pano permanecesse no lugar,
torci as laterais, virei-as para baixo da forma e as prendi com um pedaço de fita. Cobro tudo com outro pano e vou preparar a base da quiche.
100g de
manteiga salgada, 1 ovo, 200g de farinha de trigo e um tico de água, apenas para dar o ponto. Corto a manteiga em cubos, misturo tudo com a ponta
de uma faca e finalizo a massa com as mãos, mexendo o mínimo necessário. No lugar de usar uma forma de quiche, pego uma bolo com fundo removível, gêmea da que usei para assar o bolo de banana, assim será
fácil transportá-la. Forro o fundo da forma com a massa e levo-a para a geladeira. Agora vou preparar a sopa...
Tiro do
congelador um saco de ervilhas frescas, uma caneca de sopa de ervilha e outra de sopa de bacalhau, para a cobertura da quiche. Tiro da geladeira feijões cozidos, batata, cenoura, cebola, alho,
salsão, tomilho e orégano frescos; pego sal, azeite e pimenta do reino, e coloco tudo em uma panela grande. Água até cobrir, tampo a panela,
acendo a chama na temperatura máxima, deixo ferver, abaixo o fogo e
espero até que tudo cozinhe. Após, acrescento a caneca de sopa pronta, para ter ainda mais sabor, retiro os cabinhos das ervas frescas e bato tudo no liqüidificador, tomando o
cuidado de colocar um pano sobre a sua tampa, porque o
líquido está muito quente. Volto a sopa para o fogo, até que
alcance a textura que eu quero. Deixo que esfrie um pouco, provo e acho que falta algo; uma boa colheirada de tapenade verde, com seu ar cítrico foi o toque final. Umas gotinhas de molho de pimenta, que nós adoramos, e está terminada.
Faz pouco mais de duas horas que
moldei os pães; vou aquecer o forno com a panela de ferro dentro, tampada, por
meia hora, à temperatura máxima. Pego uma das massas e levo-a para a pia. Abro o forno, tiro a panela, a
tampa e giro a massa para o seu interior; volto a tampa e a
panela para o forno. Coloco o timmer para me avisar daqui a meia hora.
O timmer soa. Abro o forno, tiro a tampa da panela e fecho a porta novamente. Coloco o timmer para dez minutos. quando o larme soa, verifico se o pão a está dourado e emitindo um som oco quando bato na sua base com o nó dos dedos; do contrário tem de voltar por mais alguns minutos. Repito todo o processo com a outra massa, então abaixo a temperatura do forno para média; agora farei a quiche.
A proporção básicas que uso para cobrir a massa da quiche é sempre de dois copos de iogurte para dois ovos, mais os complementos, como descrevi neste meu outro blog. Mantendo as quantidade, gosto de variar com o que tenho em mãos, então substituo uma das medidas de iogurte por uma de sopa, que nesse caso era de bacalhau, e já estava descongelada. Duas medidas de líquido, dois ovos, azeite, sal, pimenta, ervas frescas e um pouco de queijo. Misturo os ingredientes, cubro a massa e levo-a para assar até que fique levemente dourada. Não quero que fique totalmente pronta, pois irei reaquecê-la à noite, e só então ela terminará de dourar; do contrário corro o risco dela ficar seca.
quiche
sopa
ervas frescas
queijo
azeite
pães
bolo
goiabada cremosa
Confiro a lista e embalo tudo. Coloco as assadeiras do bolo e da quiche entre dois pratos e prendo-os com um pedaço de fita, para que fiquem bem estáveis. Os pães vão para um saco, separo um naco de queijo, ervas frescas e azeite, em um potinho pequeno, com uma tampa que feche bem (usei um vidro de pimenta). Passo fita na tampa da panela onde a sopa está, e como esse é o ponto mais crítico dessa comida itinerante, passo também um pano de prato e prendo-o nos pegadores laterais; agora não terá como vazar! Tábua para o pão, alguns potinhos para a sopa e a goiabada.
Congelo o resto da sopa para garantir o sabor das próximas noitadas...
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