Almoço de sábado. Não quero nada muito elaborado, nada que suje muita louça suja.
Abro a geladeira, e sem pensar muito tiro dois tomates, um maço de rúcula, beterraba e couve flor assadas, homus e um potinho com molho à base de tahine, com limão, azeite, água alho e sal.
Ligo o fogo no máximo para aquecer a chapa de ferro, tiro do freezer um pacote com pães libaneses e outro com bolinhos de peixe, e coloco a rúcula de molho com um pouco de cândida.
A chapa já está quente; espalho um fiozinho de azeite e coloco os bolinhos sobre ela. Ligo a coifa, abaixo o fogo para médio e pego uma chapa dissipadora de caor para quebrar um pouco a temperatura do homus; não quero que ele aqueça, mas também não quero comê-lo tão gelado.
Coloco os pratos na mesa e aproveito para cortar os tomates e a beterraba ali mesmo, em fatias. Pego uma frigideira pequena para aquecer a couve-flor, e aproveito para moer um pouco mais de tempero sobre ela. Pego uma espátula e verifico os bolinhos, que já podem ser virados.
O homus já está bom, então levo-o para a mesa e aproveito o calor da chapa para aquecer os pães. A couve-flor está ótima, vai direto para o prato. Escorro a água em que a rúcula está de molho, enxaguo-a novamente e levo-a para a mesa, no escorredor de macarrão.
Os bolinhos já estão prontos; desligo o fogo e passo a chapa para o lado, para que eles não queimem nem esfriem. O pão está demorando para aquecer de forma passiva, sobre a chapa, então apelo para o meu método tradicional, direto sobre a chama, virando-o de um lado para o outro, com cuidado para que não queime. Mantenho-os embrulhados em um pano de prato, para que não esfriem.
Sacudo bem o vidro com o molho e derramo-o em uma molheira pequenina que furtei da casa da minha mãe há alguns anos; levo os bolinhos direto da chapa para o prato, com a ajuda da espátula.
Cerveja à temperatura ambiente, porque não tem nenhuma na geladeira, e a brincadeira de montar um kebab com os bolinhos foi melhor do que esperávamos...
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