O feijão jalo forma um caldo escuro e bastante saboroso, mas o melhor de tudo foi descobrir que ele se hidrata muito rapidamente, então não precisa ficar de molho por uma noite toda; na verdade, acho que se tivesse feito isso ele iria se desfazer na hora de cozinhar.
Usei o caldo para preparar uma sopa, mas poderia tê-lo congelado em vidros menores, deixando sempre um bom espaço entre o líquido e a tampa, para evitar que o vidro trinque. Comemos os grãos aquecidos, servidos apenas com ervas frescas e um fio de azeite, e também coloquei um desses potes em uma sopa de batata e cenoura cortadinhas em cubos, e pude comprovar que esses grãos são realmente guerreiros; eles não se desfazem com facilidade.
Uma coisa que ficou muito gostosa foi um potinho de feijão com pimenta defumada; refoguei duas cebolas roxa, adicionei dois tomates e umas oito colheres de sopa de feijão, temperei com páprica (doce e picante), pimenta defumada, sal e folhas de coentro fresco, e comemos com pão e um fio de azeite. Esse é o meu tipo de prato; ficou indescritível!
Deixei meio quilo de feijão de bolho em bastante água, e antes do que eu
imaginava a sua casca começou a enrugar. Em uma panela grande, coloquei
alguns dentes de alho descascados, um talo, um tomate, tomilho e
orégano frescos, e um pedaço de alho poró (não o bulbo, só a parte mais
escura). Adicionei sal, um fio de azeite, os feijões hidratados, já
drenados, e cobri tudo com água. Tampei a panela e liguei o fogo no
máximo; depois que a água começou a ferver, abaixei-o para o mínimo, e
esperei que o feijão ficasse cozido, mas ainda firme.
Depois de cozidos, peneirei o caldo, separei os grãos e descartei os talos de tomilho e orégano frescos.
Como sou a única que gosto de feijão com caldo, preparo apenas uma ou duas porções e congelo, para quando quiser matar a vontade de comer feijão com arroz. Apenas amasso alguns grãos, para dar corpo, e adiciono mais grãos e um pouco de caldo. Deixo para acertar o sal e os demais temperos apenas quando for reaquecê-lo.
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