Domingo, hora do almoço.
Na geladeira tem feijões cozidos, abóbora assada e um restinho da sopa de ontem. Resisto bravamente ao chamado do pão recheado que fiz para o aniversário do meu pai; seria tão fácil esquentá-lo no forno
, mas já enfiamos os dois pés na jaca ontem, melhor maneirar hoje...
, mas já enfiamos os dois pés na jaca ontem, melhor maneirar hoje...
Coloco a sopa para aquecer e pego as minhas duas frigideiras pequenas; em uma coloco a abóbora, na outra, o feijão cozido. Um pouquinho de água em cada uma e acendo o fogo. Pego o moedor de grãos em que tenho uma mistura de sementes de coentro, cominho e feno grego e tempero as duas frigideiras. Ralaria um pouco de noz moscada sobre a abóbora, mas não tenho. Uma pimentinha fresca sempre cai bem, mas também estou sem, então me viro com algumas gotas de molho de pimenta sobre o feijão. Mas está tudo muito sem graça; apanho um tomate maduro e corto-o em cubinhos. A água que coloquei para aquecer o feijão já secou; adiciono o tomate, mexo tudo e abaixo o fogo. A sopa já está quente, assim como a abóbora, então desligo o fogo. Enquanto pego os pratos o tomate esquenta e começa a amolecer, vai ser o tempo exato de servir tudo. Abóbora embaixo, feijão em cima, e um fio de azeite para finalizar. Parecia pouca coisa, mas no fim o olho é sempre maior do que a barriga; comemos bem o suficiente para não nos sentirmos empanturrados, e depois brindamos com café e uma fatia de bolo...
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