Há algum tempo tenho esse costume, e acho que foi uma das melhores coisas que introduzi na minha rotina de cozinheira. Asso a abóbora na própria casca, apenas cortada ao meio e
coberta com papel alumínio. Para saber se está no ponto, estoco-a com uma faca, que deve conseguir atravessá-la sem muita dificuldade. Retiro-a do forno e passo uma colher para
retirar as sementes, depois vou raspando com gosto, tirando todo o seu interior alaranjado, até sobrar apenas a
casca. Distribuo esse purê em potes de vidro e congelo a maioria. Não
encho os potes até a boca para não correr o risco de trincarem no
freezer; três dedos de espaço entre o purê e a tampa são uma boa margem de segurança. Congelado, dura de 10 a 12 meses.
Quando as sementes estão gordinhas, coloco-as em uma tigela com água e esfrego-as ligeiramente, apenas para que os fios da abóbora se soltem, depois coloco-as sobre um pano para retirar o excesso de água, aqueço no fogo mínimo uma frigideira grande e deixo-as lá, mexendo de vez em quando para que não queimem. Provo para ver se já estão macias por dentro e crocante por fora, com aquele gosto maravilhoso. Quando não vou comer na hora, espero esfriarem e guardo-as em um pote de vidro. Tristeza quando não se pode ver a sementinhas gordas e escuras, quando se tem apenas as cascas magrelas e esbranquiçadas; nesse caso elas vão para o lixo; odeio ruminar cascas vazias!
O cão bandido também agradece o fato de sempre termos abóbora assada na geladeira...
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