segunda-feira, 22 de julho de 2013

hambúrguer de peixe com maionese de limão #NaChapadeFerro


Aproveite o calor da chapa de ferro, onde fiz os hambúrgueres de peixe, para aquecer o pão e chapear uma cebola fatiada. Para finalizar, passei tapenade verde em uma parte do pão e maionese com limão na outra, e acrescentei tomate em fatias e rúcula. Para acompanhar, fizemos uma caipirinha de limão.

sábado, 20 de julho de 2013

pimentão recheado e quiabo na chapa #PassoAPasso


Aqueci o forno à temperatura alta e separei dois pimentões verde pequenos, um tomate, um pouco de abóbora assada, sal, pimenta do reino, azeite, e alguns bolinhos de arroz com lentilha, ainda congelados.

biscoitos caninos de abacate #BomPraCachorro


O mesmo processo de sempre, apenas substitui as duas bananas por um abacate pequeno.

focaccia de mandioquinha MUITO DIFERENTE, sopa e bolo com maçãs assadas #ComidaPraViagem

Somos dois ciganos loucos que sempre chegamos carregados a casa das pessoas... Pois bem, eu tenho mania de fazer sopa, principalmente quando posso usar a desculpa do frio, porque além de ser fácil, posso usar o que tenho na geladeira, acrescentar temperos, separar um queijo e está perfeito. Pode parecer um problema ter uma panela de sopa chacoalhando no seu porta-malas, mas se ela estiver bem fechada, com fita, papel filme e um pano prendendo a tampa, nada de mal irá acontecer; digo com a propriedade de quem sempre tem uma grande ladeira no caminho!

focaccia com salada quente de abobrinha #NaChapaDeFerro

focaccia com salada quente de abobrinha, berinjela, pimentão, queijo de cabra, tapenade

Abro a geladeira e tiro um pote de feijões, abóbora cozida para o cão, abobrinha, berinjela, pimentão verde, rúcula lavada e um tomate.

croquetes de cenoura, mandioquinha e damasco #QuintaSemLei


O engraçado é que no caso da Patricia os damascos eram o ingrediente omitido do Sr. Enjoadinho; no meu, foram as mandioquinhas, que o Ebraim não topa de forma alguma. E mesmo com uma rosti enorme na mesa ele devorou metade da travessa dos croquetes, então não teve muitos argumentos ao me ouvir listar os ingredientes a minha mãe, enquanto tirávamos a mesa...

quarta-feira, 26 de junho de 2013

cozinhando feijão jalo, guardando o caldo e congelando os grãos


O feijão jalo forma um caldo escuro e bastante saboroso, mas o melhor de tudo foi descobrir que ele se hidrata muito rapidamente, então não precisa ficar de molho por uma noite toda; na verdade, acho que se tivesse feito isso ele iria se desfazer na hora de cozinhar.

sábado, 15 de junho de 2013

bolo de pera com gotas de chocolate, regado com o melhor rum que já provei #ComidaPraViagem

Bons ingredientes, frutas da época, ovos orgânicos (ou caipira) e chocolate de qualidade (com maior teor de cacau); some a isso os seus sabores prediletos, prove a massa e deixe que o bolo fique um bom tempo no forno, à temperatura mínima. Garanto que não tem como errar; use a forma que tiver, desde que não seja com antiaderente, faça um bolo grande ou vários pequenos, e depois me conte se dá para engolir o gosto de gordura barata do bolinho da padoca...

arroz com pinhões, tomate recheado e salada de abobrinha com tahine #PassoAPasso

arroz com pinhões, talos de espinafre e pimentão
tomates recheados com bolinho de peixe
salada de agrião e abobrinha, com molho tahine

terça-feira, 11 de junho de 2013

salada de repolho e acelga com molho asiático + potinho de arroz com lulas e ervilha #Restodontè


Precisava usar um repolho roxo esquecido e uma acelga monstruosa. Decidi fazer uma salada crocante regada com um molho de ares asiáticos; antes de começar, liguei o forno e coloquei os dois potinhos remanescentes  de arroz com lulas e ervilha para aquecer, cobertos com um pedaço de papel alumínio, para que não ressecassem.

arroz com lulas e ervilha, absolutamente maravilhosos! #Congelados


Um pacote de ervilhas e uma bandeja de lulas limpas e cortadas em rodelas, ambas congeladas; arroz integral, cebola roxa, alho, salsão, tomilho, tomate pelado, pimenta calabresa seca, páprica doce e picante, azeite e sal. O limão apareceu na foto de alegre.

quiche de abóbora, alho poró e provolone + salada verde com pinhões + bolo de gengibre fresco #QuintaSemLei


A quiche ficou com uma textura diferente, por conta da grande quantidade de abóbora, mas que fez um sucesso enorme. Preparei a massa e a cobertura com antecedência e deixei-as na geladeira; me programei para montar a quiche apenas à noite, e deixá-la assando enquanto colocava a mesa, abria os vinhos, preparava a salada e desenformava o bolo. E que bolo... Como ele é muito perfumado, com um potente sabor de gengibre, uma fatia por pessoa é a porção ideal, principalmente ao lado de uma fruta fresca. Depois do jantar, cortei-o em quatro partes; três foram embrulhadas em alumínio, separadamente, e congeladas, dentro de um saco com fecho tipo zip. A outra ficou sobre a bancada, e eu já sei exatamente o que farei, nesse tempinho frio, com um bolo tão perfumado e muitas frutas sobre a bancada...

segunda-feira, 10 de junho de 2013

rösti de batata para ele e de batata doce para mim; feitas à noite #ParaDiasCorridos



Rösti ou rosti; dourada e crocante por fora, macia e úmida por dentro.

Um prato lindo, prático e que agrada a todos; pode ser feito na hora ou com antecedência (e fica muito bem na geladeira de um dia para o outro); pode ser caprichado ou mais light; tamanho família ou individual, e leva como recheio o que se tem em mãos, desde que não seja nada muito úmido. O nome pomposo se traduz em um "bolo" de batatas cozidas, raladas e recheadas, que originalmente é frito em óleo, por imersão, mas ganha ares menos caóticos na minha versão feita na frigideira antiaderente, apenas com um fio de azeite. 

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Cantina D'Angelo, italiano das antigas


se no Moraes eles te mimam com o copinho de chocolate e licor, aqui temos limoncello caseiro; mimo ao quadrado!

Na semana passada escrevi sobre a minha decepção com uma antiga cantina, que frequentei durante toda a minha vida, e hoje se transformou em um lugar intragável, em todos os aspectos. Isso me fez lembrar do livro Guia da Culinária Ogra, no qual André Barcinski comenta que escrever o capítulo em que indica bons restaurantes italianos foi a mais difícil, porque apesar da grande oferta, principalmente para quem mora na Bela Vista ou no Bixiga, a qualidade da comida foi se perdendo com o tempo, e hoje a regra é algo gordurento e pesado, muito longe da ideia de comida de avó, que a inocente aqui sempre carrega quando entra em uma dessas casas.

De fato, está difícil, principalmente para quem não acha normal gastar cem reais por cabeça apenas por querer comer um prato de massa e uma taça de vinho. Sei de toda a problemática que os donos de restaurante tem, com uma tributação infinita e exigências administrativas quase impraticáveis, mas se existem lugares como o Moraes e a Cantina D'Angelo, é porque isso é possível.

E foi assim, em mais um almoço com meu pai,  que conheci esse restaurante tão agradável, repleto de quadros e garçons das antigas, um lugar no qual você entra e se sente em casa, é recepcionado pelo dono, come comida de verdade, a um preço honesto, toma uma taça de vinho e sai satisfeito. Se no Moraes eles te mimam com o copinho de chocolate e licor, aqui temos limoncello caseiro; mimo ao quadrado! 

Ah, e para os que gostam de colocar a mão na massa, o dono do restaurante não é de negar receita, muito pelo contrário, tem muito prazer em explicar o passo a passo. Acho que sim, ainda existe amor em SP...
Rua Humaitá, 258

 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

cachaça tetra pak de litro, a típica bebida dos índios brasileiros, do jeitinho que os gringos adoram...


À venda no bairro da Liberdade, por algo em torno de trinta reais, naquelas lojas de bugigangas para gringo; impagável para quem procura um presente bizarro!

Como são pessoas normais, os índios produziram sim bebidas alcoólicas, à base de mandioca, milho, mel e um sem fim de frutas e outros tubérculos, mas a cachaça, Sra. Pinga da Bica, a cachaça não... Para quem quer ler mais sobre o assunto, e até tentar produzir algo, indico este post da Neide Rigo.

salada morna de espinafre e batata doce #NaChapaDeFerro


Coloco a chapa de ferro para aquecer e abro a geladeira... Tenho batata doce roxa cozida, espinafre e tomate. Abro o congelador, pego dois hambúrgueres de peixe e um pedaço de pão de azeite.

A chapa já está quente. Derramo sobre ela um fiozinho de azeite, coloco os hambúrgueres, ligo o exaustor, abaixo o fogo para médio, e cubro a chapa com uma tigela alta de inox, para que os hambúrgueres descongelem e aqueçam, e não apenas tostem por fora. Descasco as batatas doce, corto-as ao meio e coloco-as na chapa ao lado dos hambúrgueres, com um fio de azeite.



Enquanto isso, separo as folhas de espinafre e coloco-as de molho, guardo os talos enrolados em um papel toalha, dentro de um saco com fecho tipo zip, e coloco-o na geladeira; aproveito para pegar um pote de tapenade verde, mostarda e os derradeiros picles.

Preparei o molho no próprio vidro da tapenade verde, que já estava no fim; apenas acrescentei mostarda, azeite, pimenta do reino e água até dar o ponto. Escorri as folhas, sequei-as com um pano e deixei-as em uma tigela funda. 

As batatas já estavam quentes e douradas; cortei-as em pedaços menores, ainda sobre a chapa, com a ajuda de uma espátula, e coloquei tudo sobre as folhas de espinafre. Derramei o molho por cima, mexi e deixei a tigela sobre o fogão (com o fogo desligado), apenas para que mantivesse um pouco o calor até ir para a mesa.

Virei os hambúrgueres de lado, cortei os pedaços de pão e coloquei-os para aquecerem. Arrumei a mesa, abri um vinho, cortei dois tomates, drenei os últimos picles em conserva e montei os pratos. Cada um cedeu uma parte de seu hambúrguer ao velho cão, que estava desesperado com o aroma que tomava a casa...

 

domingo, 2 de junho de 2013

berinjela com molho tahine e salada quente de arroz, quiabo e grão de bico #SeguindoMaisouMenosaReceita


Outro dia, na casa da minha mãe, vi um programa do Claude Troisgros em que ele tem de reproduzir tradicionais receitas familiares, o Que Marravilha - Revanche. Neste dia, com pratos dos judeus sefaradi, uma berinjela com tahine chamou a minha atenção; lembrava um babaganuj, mas a berinjela era apenas amassada, e recebia um molho por cima, feito a base de tahine, limão, água e sal, finalizada com páprica. Resolvi tentar.


Estoquei, com a ponta de uma faca, duas berinjelas e coloquei-as em uma grelha, sobre o fogo fraco, girando-as quando a parte virada para baixo ficava preta, seca e dura, até que toda ela estivesse assim, e fosse possível retirar a sua casca.

Preparei o molho de tahine, lavei um maço de rúcula e descongelei o pão. Fiz tudo a olho, mas as medidas estão aqui


Enquanto as berinjelas ainda estavam na grelha, refoguei em uma panela, com um pouco de azeite, cebola, alho, rabanete, quiabo, grão de bico e salsão; temperei com sal, sementes de coentro, cominho e feno grego, adicionei um pouquinho de água, tampei a panela e desliguei o fogo para que se mantivesse quente, enquanto aquecia o pão e finalizava as berinjelas.


Alguns dizem que uma boa dica é colocas as berinjelas em um saco plástico, pois isso faz com que a casca saia com mais facilidade. Como a minha estava saindo muito bem, pulei essa parte.


Coloquei a mesa, aqueci o pão e deixei-o embrulhado em um pano de prato. Amassei as berinjelas, coloquei o molho sobre elas e finalizei com páprica. Dispus a salada morna em dois potes e levei-os para a mesa, junto com rúcula, fatias de limão e um pouco mais de molho.

 
 

biscoitos caninos #BomPraCachorro


Li, certa vez, sobre a importância da mastigação na vida dos idosos, e como era prejudicial , inclusive para a mente, oferecer-lhes apenas comidas pastosas. Não sei quando, nem onde, mas isso ficou na minha cabeça, e sempre me policio para oferecer à Cherry coisas que ela possa mastigar; evito transformar tudo em purê, e lhe dou biscoitos todos os dias, para garantir que a dentadura trabalhe bastante... 

Há anos asso biscoitos para a minha velhinha, e sinto que de tanto em tanto tenho de readaptar a receita, seja para a minha realidade ou para a dela.  No início usava apenas água, que depois evoluiu para um caldo de cenouras, até que as cenouras cozidas, que ficavam na peneira, começaram a ir para a massa, e dai para as outras variações foi um pulo. Dependendo do que tenho em casa, substituo a banana por abóbora ou batata assadas, maçã ou cenoura raladas, e as opções não param por ai, porque também vario as farinhas; a de milho, por exemplo, deixa o biscoito com cheiro de salgadinho e sabor de nacho; ela adora!

Houve um tempo em que costumava me divertir variando cores e formato dos biscoitos; acho que  eu tinha mais paciência, ela tinha mais dentes na boca; quem sabe. O fato é que hoje, o mais importante para mim, é que ela consiga comer sem se machucar, e para isso os biscoitos tem de ser finos e não podem assar além da conta, para não ficarem muito duros. 

Falando assim pode soar um pouco triste, mas isso nem passa pela sua cabeça; ela não tem tempo a perder com besteiras, há muitas frutas e biscoitos a comer...

misturo os ingredientes
sovo a massa, rapidamente
 unto a assadeira com azeite, abro a massa bem fininha e asso-a até que adquira cor e fique mais firme
tiro a assadeira do forno e corto a massa
 viro os quadradinhos e volto a asadeira ao forno, para que terminem de assar
deixo que esfriem completamente entes de guardá-los em potes de vidro

Pois é, mais uma leva de biscoito se foi, e para a sorte do cão temos bananas maduras e quatro tipos de farinha no armário.

Aqueço o forno à temperatura mínima, pego uma tigela grande, dois medidores, um garfo, dois ovos e duas bananas maduras. Descasco e amasso as bananas, quebro os ovos e misturo tudo; agora é só acrescentar farinha até conseguir uma massa que possa ser manipulada. Adiciono 1 xícara de farinha de trigo integral e outra de farinha de aveia; misturo bem e pego o medidor de 1/4 de xícara, completo  metade com farinha de centeio, metade com farinha se arroz, e adiciono ambas à massa. Mexo bem, mas ainda precisa de mais farinha; coloco a olho mais um tanto de farinha de arroz, para que a massa continue úmida, mas não tão grudenta. Putz, esqueci do azeite... Paciência, o cão vai sobreviver!
Deixo a massa um pouco de lado, guardo as farinhas e pego uma assadeira grande. Sovo a massa rapidamente, só para que ela fique mais uniforme, então divido-a em duas partes; uma para biscoitos que serão dados à Cherry diretamente, logo tem de ser extremamente finos, e outra parte para biscoitos que serão quebrados sobre uma fruta, o famoso crumble canino, ou mesmo sobre a ração, em um dia que ela não esteja com muita vontade de comê-la, apenas para lhe dar um incentivo.

A melhor técnica para que eles fiquem finos e delicados é a dos biscotti; isso mesmo, "bis"-"cotti", assar os biscoitos duas vezes. Na primeira vez que vão ao forno tem um formato, mas depois que endurecem um pouco, tiro-os de lá e corto-os da forma que quiser. Podem ser feitos com os cilindros de massa, ou mesmo com ela aberta sobre a assadeira e só depois cortada em quadradinhos. Como os quadradinhos são muito delicados, unto o fundo da assadeira com um pouco de azeite, para não ter problemas ao tirá-los de lá; no caso do cilindro isso não é necessário.

Por fim, uso o forno sempre à temperatura mínima, e não espero que os biscoitos fininhos fiquem dourados para tirá-los do forno; eles sempre endurecem mais depois que esfriam!